domingo, 6 de janeiro de 2013

Conheça o Omã

Sultão Qaboos bin Said Al Said
Antiga Satrapia do Império Persa, e posteriormente, do Sassânida, o Omã só ficou livre desse poder em 632. Em 751, os Ibadis criaram o Emirado do Omã, sendo governado por imames. Durante séculos o Omã não passava de um mero país incrustrado no deserto, até que os Portugueses o invadiram em 1508. Em 1659, os Otomanos tomam o Omã e expulsam os portugueses.
Em Omã, o Chefe de Estado - e também de Governo - é o sultão, que funciona como monarca absoluto.
Segundo os antigos autores gregos é traduzido por satrápēs "tenente, governador," nos documentos—da Babilônia e Egito e em Ezra e Nehemiah por pakha, "governador".
Língua oficial Árabe
Independência do Reino Unido
- Data 1971
Org. internacionais Liga Árabe

Estatueta Persa


Reinou na Pérsia (Fárs) entre 224 e 651.

Após a derrota do Império dos Partos, os sassânidas, oriundos do Irão Central, edificaram um império que abarcava aquela região, a Mesopotâmia e o Vale do Indo. O seu epónimo é Sâssân, nome de um deus desconhecido.
Ardacher I, ao desembaraçar-se do arsácida Artaban IV, foi o primeiro rei da dinastia sassânida (c. 226-241). Seu filho Shapur I (241-272) prosseguiu a política de conquista, chegando mesmo a capturar o imperador romano Valeriano (em 260) e 70 000 legionários.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Origem do termo SEMITA

O termo semita tem como principal designação o conjunto linguístico composto por uma família de vários povos, entre os quais se destacam os árabes e hebreus, que compartilham as mesmas origens culturais. A origem da palavra semita vem de uma expressão no Gênesis e referia-se a linhagem de descendentes de Sem, filho de Noé. Modernamente, as línguas semíticas estão incluídas na família camito-semítica.

Historicamente, esses povos tiveram grande influência cultural, pois as três grandes religiões monoteístas do mundo -judaísmo, cristianismo e islamismo- possuem raízes semitas.

Devido a diversas migrações, não podemos falar de um grupo étnico homogêneo. Portanto, muitas línguas compõem a família semítica, incluindo as seguintes: acadiano, ugarítico, fenício, hebraico, aramaico, árabe, etíope, egípcio, copta guanche, somali, gala, afar-saho, haúça, assírio e caldeu

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Mesquita Cúpula da Rocha (Masjid Qubbat As-Sakhrah)

Esta imagem é conhecida no mundo todo, no Brasil principalmebte, é conhecida pois quando se fala em Israel e Jerusalém, logo mostra-se esta imagem este pequeno ponto dourado no meio da paísagem "amarela" da cidade velha de Jerusalém. Muitas são as viajens feitas principalmente por evangélicos para esta região, a maioria dos que vão pensam que chegando lá encontrarão a imensa 'igreja' (a maioria nem sabe sequer o nome, rs), mas quando chegam é completamente diferente. Vamos a história da Masjid.

A Masjid (Mesquita, tempo de oração islâmico) é um santuário localizado no Monte do Templo na Cidade Velha de Jerusalém . A estrutura foi renovada várias vezes desde a sua conclusão inicial em 691 d.C por ordem do Kalifa omíada Abd al-Malik, o edifício é um santuário que foi usado como altar para os sacrifícios de Abraão, Jacó e outros profetas que introduziram o ritual nos cultos judaicos, Davi e Salomão também consideraram o local como sagrado. Os muçulmanos acreditam que a Cúpula da Rocha teria sido o lugar em que o Profeta Muhammad (salla Allahu 'alayhi wa sallam) tenha ascendido aos céus (por isso a construção se localiza lá) e permanece desde então como um local santo.
Segundo a tradição judaica, foi nessa rocha que Abraão preparou o sacrifício do seu filho Isaac a Deus e onde, mil anos antes de Cristo, o rei Salomão construiu o primeiro templo (hoje muro das lamentações).

Sendo assim, vamos aos fatos:
1 - Não há nada de cristão neste local;
1 - NADA israelita, Israel tomou posse dessas terras (sua expansão começou em 1946, gerando os conflitos existentes até hoje aquela área), JESUS NASCEU NA PALESTINA (BELÉM)
3 - É UMA MESQUITA (local do orações islâmicas) não é proibida a visitação, por tanto se alguem quiser entrar no local, deverá cobrir-se, respeitando a religião islamica.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Eu e o Cristianismo

Sou de família cristã, batizada em igreja evangélica e frequentei dos 5 anos até os 12 anos de idade. Jamais tive dúvidas em relação a religião cristã, sempre acreditei fielmente em todas as palavras, mas a verdade é que eu nunca pude compreender o que realmente acontecia... talvez possam até dizer que eu nunca tive um encontro com Deus.  Aceito isso, mas eu tenho outra opinião!
Minha opinião é que eu não fui feita para estar em uma religião que eu não acredito ser monoteísta, explico minhas razões para tal pensamento.

  1.  Jesus era judeu, por quê não somos judeus?
  2. Como podem acreditar em um livro e dizer que ele é sagrado sendo que no livro de Gênesis já há uma GRANDE contradição que todos se perguntam (que Abel foi ter com outra tribo)
  3. Como 3 é um e 1 é 3 ? (Trindade) nunca consegui entender...
  4. Se Jesus morreu na cruz para tirar todos os nossos pecados, por que vamos a Igreja para nos redimir?
Visto isso comecei a estudar outras religiões para tentar buscar respostas pois quando eu comecei a ler a bíblia eu pensei: POXA, MAS QUE DEUS DE GUERRA!! SÓ QUER VINGANÇA E TODOS MORTOS! Não consigo entender...

Não consigo entender como algo que é monoteísta não adora somente Deus, o único e sem semelhantes. Não nego a existência de Jesus, eu simplesmente não o elevo a Deus, pois NINGUÉM é comparável ao meu Deus.
Muitos acham que por isso sou ateia, mas eu não sou ateia e menos ainda maluca, sou muito lúcida! Tão lúcida que movo céus e terras para encontrar respostas para todas as minhas perguntas... é como diz o ditado, "QUEM TEM BOCA VAI À ROMA" estou indo e busco todas as minhas respostas de acordo com as minhas necessidades e convicções.

A História da Língua Árabe

A língua árabe é empregada em diferentes dialetos do Marrocos ao Iraque. Entre os muçulmanos é considerada uma língua sagrada, já que foi por seu intermédio que o Alcorão foi revelado. A partir de 622 d.C., ano da Hégira (quando Maomé fugiu de Meca e se refugiou em Medina, marcando o início do calendário muçulmano), o árabe se converteu na língua viva mais difundida dentro do tronco das línguas semíticas. Na atualidade, cerca de 150 milhões de pessoas consideram-na seu idioma materno.

Existem duas variantes: o árabe clássico e o popular. O clássico representa a língua sagrada do Islã e nasceu na antiga tradição de literatura oral dos povos nômades pré-islâmicos. O Alcorão foi ditado no árabe clássico e é nesta língua que o povo reza nas mesquitas, repetindo, em voz alta, as longas suras que, segundo a crença, foram ditadas a Maomé pelo arcanjo Gabriel. O árabe coloquial é uma língua normativa, utilizada nas conversas e nos meios de comunicação. O sistema fonético conta com 28 consoantes e três vogais com um som longo e outro breve. 

A escrita árabe, que procede da aramaica, é realizada da direita para a esquerda e os livros são lidos de trás para frente. É baseada em 18 figuras distintas que variam segundo a letra. As 28 consoantes são formadas graças a uma combinação de pontos acima e abaixo dessas figuras. 

Vários termos árabes foram assimilados pelos povos conquistados, como ocorreu em Portugal durante a Idade Média. Algumas dessas palavras são: nora, quilate, canal, arroz, sentinela e todas as palavras iniciadas por al e el, por exemplo algodão, alfândega alcácer e alcaloide  Cargos políticos — vizir, alcaide e xeque — e topônimos, como Almeria e Zaragoza, também tiveram sua origem na língua árabe.